Vergonha (do latim verecundia), é uma condição psicológica e uma forma de controle religioso, político, judicial e social, consistindo de ideias, estados emocionais, estados fisiológicos e um conjunto de comportamentos, induzidos pelo conhecimento ou consciência de desonra, desgraça ou condenação. O terapeuta John Bradshaw conceitua a vergonha como a "emoção que nos deixa saber que somos finitos".
O ato de envergonhar
Sendo envergonhado
Envergonhar é induzir a vergonha em outrem, atacando ou destruindo a dignidade pessoal de uma pessoa ou grupo. A vergonha pode ser induzida verbalmente pelo ridículo, insultos ou pela exposição pública da vulnerabilidade ou fraqueza de uma pessoa ou grupo; e fisicamente por ataques, estupro e espancamento. Ações que visam provocar vergonha atacam e diminuem a dignidade humana de uma pessoa ou grupo e os separam do restante da humanidade.
Quando alguém diz "você devia ter vergonha de si mesmo", frequentemente querem dizer que o alvo cometeu algo que eles acreditam, certo ou erradamente, como sendo vergonhoso. Algumas vezes abreviado como "Que vergonha!", esta forma de envergonhar desonra o alvo como ser humano, em vez do facto em si mesmo.
Visto que a vergonha é uma condição complicada e frequentemente tabu, as pessoas muitas vezes confundem vergonha com culpa quando envergonham outros. Adicionalmente, para aqueles que se importam com a dignidade humana, é sempre importante separar a falsa condenação da culpa genuína, visto que a vergonha especiosa é frequentemente usada como forma de agressão relacional contra pessoas inocentes.
Vergonha de si mesmo
É também possível envergonhar-se a si próprio com formas genuínas ou falsas de autocondenação.
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