Monção - puzzles online

Monção (do árabe: موسم [mausim], estação) é a designação dada aos ventos sazonais, em geral associados à alternância entre a estação das chuvas e a estação seca, que ocorrem em grandes áreas das regiões costeiras tropicais e subtropicais. A palavra tem a sua origem na monção do oceano Índico e sudeste da Ásia, onde o fenómeno é particularmente intenso. A palavra também é usada como nome da estação climática na qual os ventos sopram de sudoeste na Índia e países próximos e que é caracterizada por chuva intensa. Embora também existam monções em regiões subtropicais, por extensão, a designação de climas de monção ou climas monçónicos (tipo Am na classificação climática de Köppen-Geiger), é utilizada para designar o clima das regiões tropicais onde o regime de pluviosidade, e a consequente alternância entre estações seca e chuvosa, é governado pela monção.

Origem do termo

A palavra monção teve a sua origem na designação dada pelos antigos marinheiros árabes do noroeste do oceano Índico e do mar Arábico às periódicas mudanças de direcção do vento que ocorrem ao largo das costas da Índia e da Península Arábica, especialmente no mar Arábico, no golfo Pérsico e no noroeste do Índico, onde o vento sopra desde o sudoeste uma metade do ano e desde o nordeste durante a outra metade. A partir da designação árabe de موسم (mausim), a palavra foi-se estendendo pelos povos marítimos da região até ser incorporada na língua portuguesa a partir da qual expandiu-se pelos diversos idiomas europeus, onde o fenómeno é designado por termos com esta etimologia.

Causa das monções

O efeito de monção é causado pelo aparecimento sazonal de grandes diferenças térmicas entre os mares e as regiões continentais adjacentes nas zonas próximas dos bordos externos da célula de Hadley. A diferença de temperaturas gera-se devido à muito menor capacidade térmica das superfícies emersas face às regiões marítimas. Na realidade, os materiais geológicos que constituem os solos têm uma capacidade térmica relativamente baixa quando comparada com a da água, a que acresce o facto da variação de temperatura em geral não se propagar em cada estação do ano para além do 1 a 1,5 m abaixo da superfície. Esta realidade contrasta com a superfície dos mares, onde à muito maior capacidade térmica da água acresce a existência de convecção e de vorticidade induzida pelos ventos e chuvas que levam ao aparecimento de uma camada de mistura, de temperatura relativamente homogênea, que em geral ronda os 50 m de espessura.

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